3. Reflita e comente sobre a relação: ser jovem e ser aluno. Responda clicando em comentários. Indique o nome completo e turma!
40 comentários:
Anônimo
disse...
Mariana Barbosa Pithon - turma L
Ser jovem e ser aluno em um país que não concebe o saber como riqueza a ser estimulada e construída, como bagagem infinita de um povo, como garantia de desenvolvimento e busca por um bem-estar, é, no mínimo um desafio. Trabalhar, estudar, cuidar de família...O jovem divide-se em vários papéis sociais e obrigações que dificultam, para muitos, uma vida intelectual ativa num ambiente escolar. Como alternativa a isso, resta os projetos que proporcionem canais de diálogo, trocas, construções, além de estímulos profissionais àqueles que conseguem uma formação institucionalizada.
No Brasil não é raro encontrar uma escola com condições desfavoráveis de ensino, sem biblioteca, laboratórios, quadra de esportes, lanchonete, informática, e até instalações sanitárias inadequadas. Então...Além do desafio de estudar, os jovens de camadas menos favorecidas têm ainda que enfrentar situações de sub-emprego, aumentando consideravelmente o índice de repetência, defasagem e evasão escolar.
Não é possível fazer uma reflexão sobre "Ser jovem e ser aluno" genérica. É preciso localizar este jovem aluno, pois a juventude brasileira não é homogênea. Existem "muitas juventudes" e "muitos estudantes". Existem diferenças de classes sociais, de cada família, de cada história individual, cada contexto. Em geral, para os jovens de classes mais favorecidas estudar é uma regra. Em relação aos de classe desfavorecida, me parece ser muito comum a idéia de que o estudo não lhes dará muitas chances (e muito provavelmente não dará tantas quanto aos de classes favorecidas). Assim, acredito que "ser estudante" seja estruturante da identidade de jovens que veêm no estudo um caminho para construir um futuro e que, para os que não veêm, são adotadas outras referências, como o trabalho, a maternidade ou paternidade, o tráfico, ou outras.
Nosso país está vivendo uma fase de muitas denúncias de corrupção e de exemplos de impunidade. Tudo isso acaba promovendo um pouco a "lei de se levar vantagem em tudo". Normalmente não se valoriza a aquisição do conhecimento e, diante disso, muitos jovens acabam colocando suas esperanças em sonhos e projetos que tenham um retorno financeiro rápido. Para muitos deles, passar anos a fio estudando é perda de tempo. Ângela Mara Leite Drumond
Ser joven e aluno hoje é conciliar a descoberta da integração na sociedade com a construção de uma futuro financeiro e cuiltural melhor. A juventude é a época da afirmação social. É a época em que queremos ser enxergados custe o que custar. Mesmo que seja "não estudar" só para se auto-afirmar. Muitos ainda enfrentam a deficiência financeira neste momento. Enfim, estudar na juventude é questão de cultura e força de vontade.
"Ser jovem e ser aluno" hoje em dia não é uma coisa fácil. Principalmente se esse jovem aluno for de uma classe menos favorecida, tendo que dividir com o restante da família obrigações além dos estudos. Conciliar essas tarefas não é nada fácil e pode prejudicar muito a formação desse aluno! Isabela Marques Caldeira
A relação entre ser jovem e ser aluno varia muito em um país com significativa desigualdade social como o Brasil. A maioria dos jovens precisa começar a trabalhar cedo e não prioriza os estudos. Além disso, mesmo quando se esforçam para dedicar aos estudos, os jovens das classes desfavorecidas ainda tem que concorrer por vagas nas universidades públicas com a minoria de jovens preparados por escolas particulares. São poucos os que conseguem superar a defasagem no ensino público, fundamental e médio, e garantir uma vaga numa universidade pública. Ser jovem e aluno no Brasil, então, pelo menos para a maioria dos jovens, envolve lutar contra vários fatores que dificultam a continuidade nos estudos.
A maioria dos jovens estudantes vai à escola em busca de ser jovem e não o aluno propriamente dito. O que quero dizer com isso é que aquele aluno sentado na sala de aula está, muitas vezes, cumprindo uma mera obrigação dos pais e da sociedade sem querer realmente isso e nem dar valor. O seu objetivo na escola é socializar. O jovem busca sua identidade na escola e sua maior ambição é ter amigos legais, ter uma namorada, ser bem aceito, o que na maioria das vezes não envolve o estudo.
A relação de ser aluno e ser jovem ocorre de forma dicotômica no cenário de um país como o Brasil, marcado por desigualdades sociais tão explicitas. De acordo com a classe social desse jovem e o papel social que ele desempenha essa relação pode ocorrer de forma harmoniosa ou envolver difíceis decisões. Para os jovens de classe mais favorecidas, que na maioria das vezes, são sustentados por suas famílias essa relação pode ocorrer de forma mais fácil, tendo-se em vista que seu contexto permite que ele estude e desenvolva atividades comuns á idade juvenil. Os jovens das classes menos favorecidas, por sua vez, freqüentemente encontram-se diante de um dilema que envolve estudar e "aproveitar" a juventude ou assumir uma parcela de responsabilidade pela sua família, seja de cunho financeiro ou não. Há ainda outros fatores como os culturais, políticos e históricos, que influenciam o desenvolvimento dessa relação jovem-aluno. Ana Paula Mendes Carvalho - Turma M
Ser jovem e ser aluno para mim são quase que sinônimos. O jovem está aprendendo sobre o mundo e a vida, então o prazer do descobrimento deveria bastar como incentivo aos estudos. Vejo que algumas pessoas citam as condições desfavoráveis como desculpa, no entanto um país como Cuba tem condições muito inferiores e a situação é oposta à brasileira. O problema do brasileiro é que ele é comodista e quer tudo de mão beijada.
Ser jovem é estar em constante transformação. Nesta fase da vida, além de tentarmos "abraçar o mundo com as pernas" (talvez seja por isso a juventude a melhor fase da vida), tentamos formar concepções,imaginamos coisas, temos necessidade de alguma auto-afirmação e, mais do que isso, necessitamos bastante da aprovação alheia. Para que possamos amadurecer , aprender a lidar com frustrações, adquirir um pouco de conhecimento, sobretudo do dia-a-dia (ser jovem é um ser de sonhos), temos que ser alunos. Alunos de nossos pais e professores: acolhedores, conselheiros, provocadores, instigadores de conflitos que nos ajudam a crescer, preparadores, norteadores... Temos também que ser alunos de instituições (mesmo que sejamos alunos rebeldes) como Escolas, fornecedoras de parâmetros, Igreja e Estado, formadores e cobradores da moral e de bons costumes. Acima de tudo isso, temos que ser alunos da vida, que, no final das contas, transcende um ser jovem e aluno e forma um ser humano.
A vida estudantil é inerente a joventude. Porém vários desafios devem ser enfrentados para que o jovem tenha sucesso na escola. Um deles é o trabalho comcomitante com o estudo e o outro é o desiquilíbrio existe em relação a importancia do estudo frente o trabalho.
- Ser jovem e aluno é algo bastante desafiador: dentre as múltiplas funções desempenhadas pela juventude, freqüentar o ambiente escolar deixa, inúmeras vezes, de ser prioridade - principalmente para os jovens de classes desfavorecidas. Assim, resta pouco espaço, tempo e vontade para o desenvolvimento da vida intelectual e aquisição de conhecimentos. Muitos abandonam os estudos para, de algum modo, gerar renda e ajudar a família; outros os abandonam devido à falta de motivação. O fato é que o sucesso profissional e pessoal está diretamente relacionado à qualificação educacional, e o nosso País só será verdadeiramente independente quando todos os seus cidadãos tiverem acesso a uma a um ensino de excelência. Fernanda Penido.
Ser jovem e estudante é enfrentar desafios numa fase da vida que geralmente é cheia de dúvidas e inseguranças. A sociedade e a família acabam fazendo exigências das mais diversas e para as quais, muitas vezes, o jovem não está preparado. Por isso a relação do desse com os estudos acaba sendo, em muitos casos, obrigação. Exige-se dele que se forme, adquira uma profissão para atuar no mercado de trabalho. Assim, o estudo como aquisição de conhecimentos e formador crítico pode ficar prejudicado ou colocado em segundo plano. Por isso, o jovem deve pensar a sua relação com o estudo não só como forma de adquirir uma profissão, mas também como meio de refletir as questões sociais, políticas, culturais. A formação profissional é importante, mas deve ser vista como conseqüência de um processo mais amplo que é a formação humana através do estudo.
A maioria das escolhas que refletirão para o resto da vida são feitas enquanto somos jovens!Ser jovem e ser aluno é uma delas,já que ser aluno exige muita dedicação,principalmente para os alunos que trabalham e estudam.Muitas vezes temos que abrir mão de um passeio no fim de semana,por causa de prova ou uma infinidade de trabalhos à serem entregues.O importante é tentar conciliar as duas coisas "ser jovem e ser aluno"já que temos objetivos à serem alcançados.
O jovem está em uma fase de constantes transformações, quando tudo parece sempre maior doq ue realmente é, tanto problemas quand]to emoções. É um turbilhão de sentimentos que o ronda. Neste momento é que entra a escola, mostrando ao jovem que além de curtir esta fase boa da vida, ele também deve se atentar para ser aluno. Porque ele não vai ser jovem para sempre, mas o que aprendeu de verdade enquanto se é jovem, pode-se guardar. Aline Aparecida Alves - Turma L
Ser jovem e ser aluno seria o ideal pois a educação proporciona conhecimento responsabilidade e vários outros fatores que farão do jovem um adulto que busca o desenvolvimento próprio do país. Mas, infelizmente, nem sempre é possível conciliar a juventude e a escola. Observamos que muitos dos jovens não aproveitam o período que é destinado ao aprendizado, e fazem da escola apenas um lugar social, para buscar ou firmar uma identidade, e deixam de lado o foco de acesso ao conhecimento. E outros podem até querer ter acesso ao conhecimento mas por causas economicas, sociais,etc são impedidos, deixando a busca por qualificação para um período posterior ao da juventude.
No Brasil, ser aluno é muito difícil para o jovem. Isso para a grande maioria de jovens, já que temos uma minoria, membros da parcela possuidora da maior parte das riquezas deste país que estudam sem maiores dificuldades. Porém, a maioria esmagadora de jovens não conseguem se dedicar aos estudos tão facilmente. As escolas públicas não são de boa qualidade, a marginalidade torna-se um atrativo, o meio familiar muitas vezes é inóspito e assim, a situação que nos encontramos é uma grande desigualdade na educação brasileira. Rafael Maia Pantuzzo Medeiros - Turma L
"Ser" jovem e ser "aluno" não há, necessariamente, uma relação direta, isto é, para ser aluno não precisa "estar" jovem, nem tão pouco ser jovem é condição para ser aluno. O jovem passa por processos difíceis no que se refere a instabilidade hormonal, psicológica, social etc. Perguntas como: será que pensei certo? será que fiz o certo? são freqüentes e geram insegurança, incerteza, instabilidade, e muitas vezes, rebeldia quanto aos processos por ele enfrentado. Paulo Freire no seu livro Pedagogia da Autonomia (e, diga-se de passagem, me faz refletir muito acerca do papel do jovem aluno) traduz essa relação "ser jovem e ser aluno" quando diz ser necessário que o aluno "mantenha vivo em si o gosto da rebeldia, que aguçando a curiosidade e estimulando sua capacidade de arriscar-se, de aventurar-se, de certa forma o imuniza contra o poder apassivador do bancarismo. Nesse caso, é a força criadora do aprender de que fazem parte a comparação, a repetição a constatação, a dúvida rebelde, acuriosidade não facilmente satisfeita, que supera os efeitos negativos do falso ensinar." Ser jovem e ser aluno sempre foi um grande desafio e exige, sem dúvida um grande esforço de todos os envolvidos. Abraços. Luciane Novaes - Turma L
A juventude é uma época em que começamos a questionar as relaçoes que mantinhamos com o mundo na infancia. É o momento em que procuramos outros pontos de vista para definir nossa maturidade. Por isso a jubventude é uma época em que fatalmente nos tornamos alunos, nos questionamos e procuramos estabelecer posiçoes com um maior empenho. Refletindo agora sobre a inclusao do jovem brasileiro no ensino medio podemos dizer que este apresenta uma serie de dificuldades quando pertence as classas mais baixa, pois nao vê no ensino escolar uma possibilidade de alcançar um futuro melhor. Rafael Amaral Naves Avelar
O jovem e o aluno dividem posições semelhantes em nossa realidade atual. Ambos têm a chance de descobrir e construir, de conhecer e modificar, de interiorizar e repensar valores. No entanto, tanto o aluno quanto o jovem precisam de incentivos para buscar conhecimentos e saberes e, sobretudo, incentivos para pensar e criticar esses saberes. Esses incentivos devem partir da escola, da família, do governo, da mídia, enfim, da sociedade. Estar ciente e consciente da realidade é imprescindível para que esses cidadãos sejam capazes de reinventar um mundo melhor para a humanidade.
Existe uma estreita relação de ser jovem e ser aluno. Acredito que o jovem poderia de certa forma contribuir para que as condições do ensino melhorem no nosso país. Os jovens ainda representam, mesmo sendo de forma muito mais reduzida do que já pudemos observar no Brasil, atualmente a força dos movimentos sociais, que tem consciência dos seus direitos como cidadão e que lutam por eles. Neste sentido, penso que a juventude brasileira, teria forças para tentar modificar o statu quo presente em nossa sociedade e de modo mais específico na situação do ensino no Brasil.
A realidade do jovem nesse país não é muito convidativa, principalmente quando falamos sobre educação. Ser jovem e ser aluno no Brasil é algo extremamente desafiador. São diversos obstáculos que ele tem de ultrapassar com muita dificuldade e que muitas vezes não há uma garantia no final de todo o esforço. Isso causa medo, angústia, baixa auto estima. Eu diria que não é fácil para um jovem que já tem um amparo, que tem melhores condições financeiras; quem dirá para aquele que mal mal seus pais poidem pagar seus livros. Ser jovem no Brasil exige muito esforço do jovem aluno!!! Marcela de Menezes França,segunda e quarta as 21 horas (segundo horário)
Podemos dizer que para refletir sobre: ser jovem e ser aluno, no Brasil, antes de tudo deve-se contextualizar em qual cenário se encontra esse indivíduo. A partir disso, é possível tirar conclusões acerca do assunto. Primeiro, há uma minoria dominante no país que disponibiliza a seus jovens toda a infra-estrutura necessária para se desenvolver uma boa relação entre o jovem e o aluno. Ao passo que para a maioria esmagadora população pobre brasileira sobra o "resto": escolas públicas, as quais se encontram abandonadas pelo governo e população que não sabe e/ou não quer reivendicar por melhoras no setor da educação. Assim, o que se pode dizer é que a cada dia que se passa estamos nos atolando em uma situação lastimável de desigualdade intelectual a qual gera, sem sobra de dúvidas, as desigualdades econômica e social.
Ser jovem e ser aluno muitas vezes é visto como uma relação contraditória pelos próprios jovens. Na juventude acontecem divrsas descobertas do próprio corpo, das relações afetivas e materiais e muitas vezes os jovens demonstram maior interesse em se afirmarem socialmente do que em ir a escola. Ser aluno para muitos jovens é apenas cumprir uma obrigação e infelizmente estes normamnt não percebem qual é a importância da escola e dos estudos em suas vidas, pois não tem nenhuma perspectiva... Laura Regina Alves Cafaggi - Enfermagem - Turma L (3ª e 5ª noite FAE)
Atingimos um limite de conduta nas escolas. É impossível hoje simplesmente chegar a uma escola para dar aula, expor um conteúdo, sem se preocupar ou conhecer a realidade que cerca aquela escola e aqueles alunos. Criou-se um hiato de conduta entre a geração dos anos 1960 e a atual. Esta se julga no poder de tudo, dona de tudo. Aquela, mal podia se expressar. Em busca de um denominador comum, educadores têm obtido algum sucesso refletindo holisticamente a respeito do ser, aluno e jovem. Compreender a juventude e o jovem pode tornar menos penoso lidar com a classe e com o aluno. andré cossenzo turma J
A juventude é vista normalmente como uma fase de crise de valores, esse aspecto vem dando lugar, com o aumento do desemprego, a preocupação com a inserção no mercado de trabalho. Concordo que as juventudes são diversas, a realidade dos jovens se diferem principalmente de acordo com a classe social. Os jovens de classe média (que junto com as ricas são os que têm mais chances de concluir os estudos) enfrentam a pressão para se inserirem no mercado formal de trabalho (e essa pressão muitas vezes os acompamnham durante a vida de estudante, interferindo até na escolha da profissão) logo que completam a escolaridade. Já os jovens das camadas mais pobres muitas vezes nem têm chances de serem alunos durante muitos anos de suas vidas, pois são obrigados, pela necessidade, a tomar outro rumo, seja se inserindo no mrcado informal de trabalho, seja em atividades mais marginais ainda.
Para a maioria dos jovens do Brasil, jovens estes que se encontram na pobreza ou à margem dela, ser aluno é um privilégio, uma posição da qual não puderam, a maior parte deles, usurfruir, pelo menos não por muito tempo. O grande contingente de jovens que têm que ingressar no mercado de trabalho desde muito cedo representa a infidelidade do sistema brasileiro com a vida e com a educação desses,visto que a educação ainda não foi representada como um bem que persiste. Ser jovem e aluno, atualmente no Brasil, é uma tarefa muito difícil, especialmente para aqueles que não dispõem de estrutura, tanto familiar, quanto financeira para isto. Cibele Silva Mariz - Turma L
Penso que o atributo de "ser jovem" é ainda um direito a ser conquistado por grande parcela da população nessa faixa de idade. Quando pensamos no trabalho escravo ainda existente no Brasil, nas crianças que trabalham nos sinais, na juventude cooptada pelo tráfico e pelo crime, vemos que esse direito lhes é negado. Contudo, a "juventude " como hoje a entendemos é uma invenção da modernidade e do capitalismo, pois para ser jovem é preciso consumir produtos jovens. Acho que é valida a iniciativa do observatório da juventude, principalmente para que possamos avaliar qual a "juventude" buscamos; não se trata apenas de inserir jovens desfavorecidos, mas inserir de forma crítica.
Ser jovem e ser aluno é ter a consciência de que, por mais clichê possa soar, o futuro está ali nas suas mãos, na sua prática, nas suas atitudes e posturas frente a sociedade, a vida. Sendo um jovem aluno de licenciatura, creio ser essa responsabilidade maior ainda: estarei daqui a pouco tempo ensinando outros jovens, muitas vezes de idade igual à minha, e creio que muitas vezes serei o espelho, o modelo, para estes outros jovens. Ser jovem e ser aluno é aceitar sua condição de humilde aprendiz, que começa a galgar os primeiros passos de sua carreira, seus projetos, e ter a consciência de fazer isso da forma mais ética, humana e esforçada o possível, para que a construção de uma sociedade melhor faça parte de sua prática diária e de sua responsabilidade como cidadão, como ser humano, como educador.
Ser aluno é um processo de constante aprendizado, em que a pessoa dialoga com o capital cultural do seu país e do mundo. Já ser jovem é um desenvolvimento permeado por questões sociais, culturais em um dialogo por vezes conflituoso... Ser jovem, é um assunto geral, pois existem varias juventudes a serem abordadas em qualquer região. Ser estudante é possibilidade de entendimento do mundo que o cerca
Acredito que o jovem aluno não deve se restringir a uma condição única de aluno, ou seja, de receptor dos conhecimentos e dos conteúdos que vem "de cima". Penso que o jovem deve exercer uma posição crítica, no sentido de se emancipar em relação ao que (de certa forma) está imposto em nossa sociedade. Além disso, a juventude é um momento de descobertas, isso deve servir aos jovens para que eles possam descobrir novas estratégias, novos conteúdos, novos meios de problematizar sua condição de aluno.
O jovem é repleto de curiosidades, expectativas, ansiedade. Isso favorece quanto a ser aluno. Pois a curiosidade e expectativas dá ao aluno com mais vontade de aprender. Mas vários fatores dificulta aos jovem brasileiro ser aluno, como por exemplo, ter que entrar em mercado sem a devida qualificação profissional, ter que trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Stefânia Mereciana Gomes Ferreira Turma M segunda e quarta a noite
Ser jovem e estudar: privilégio!Estudar no nosso país,infelizmente ainda é um privilégio. Apesar das políticas compensatórias que estão em alta,ter acesso a um ensino de qualidade e conseguir se manter nele é uma tarefa impossível para maioria dos jovens brasileiros ou tarefa dificílima para outra grande parte dessa população que consegue a despeito de muitos sacrifícios se manter estudando! Maria Elisa OLiveira Freitas turma L
Mais do que aluno, o jovem de hoje é um cidadão que está se formando para construir o mundo no qual irá interagri com as outras pessoas. Mas os jovens, na grande maioria, têm limitado seu espaço de aprendizado ao ambiente de uma escola normalmente defasada tecnologicca e fisicamente e com abordagens pedagógicas que não propiciam a construção do pensamento crítico. Todavia, é preciso saber quem é esse jovem, de onde ele veio, a que classe social pertence, qual sua cor, para se saber que tipo de aluno ele será e qual o tipo de cidadão que está sendo formando. Algumas pessoas, já adultas, são alunas desde jovens, outros nem sequer foram jovens algum dia pois tiveram de abandonar a infância e assumir prematuramente um lugar qualquer no mercado de trabalho.
Devido ao quadro social que se encontra nosso pais ser jovem não é mais sinônimo de ser aluno. Os jovens se afastaram das escolas seja pela necessidade do seu próprio sustento e de sua família, seja pela o sucateamento da educação que desmotiva o jovem em permanecer na escola. Porém hoje há tambem o aluno que não é jovem. Com o programa de educação de jovens e adultos, pessoas não consideradas em idade escolar estão retornando às salas de aula para reapreder a ser ALUNO.
Devido ao quadro social que se encontra nosso pais ser jovem não é mais sinônimo de ser aluno. Os jovens se afastaram das escolas seja pela necessidade do seu próprio sustento e de sua família, seja pela o sucateamento da educação que desmotiva o jovem em permanecer na escola. Porém hoje há tambem o aluno que não é jovem. Com o programa de educação de jovens e adultos, pessoas não consideradas em idade escolar estão retornando às salas de aula para reapreder a ser ALUNO. Juliana Peixoto Albuquerque - turma seg e qua 8:40
As discussões em torno das diferenças entre ser jovem e ser aluno são muito interessantes e necessárias para a compreensão das peculiaridades que envolvem a educação de jovens. Como temos visto, na maioria das vezes não há uma coincidência entre o exercício (e também o entendimento, por parte dos educadores) do papel social de jovem e o papel social de aluno. Logo, a escola passa a ser _ juntamente com outros espaços que exercem uma função educativa _ apenas mais um local onde os alunos aprendem a ser jovem, mas não a serem alunos, tal como usualmente se espera que eles sejam. Desse descompasso advém muitas dos estereótipos atribuídos aos alunos problema, aos desinteressados, desordeiros, etc. e, também da incapacidade das escolas e dos professores de lidarem com essas diferenças.
Acredito que existem uma pluralidade de juventudes como há também uma grande diversidade de "alunos". Ser jovem e aluno é ser crítico, é não aceitar o conhecimento prévio sem antes refletir sobre ele. Ser jovem é questionar, é ter seu próprio tempo de estudar, de aprender mas é também saber de suas responsabilidades para construir com toda a sociedade um mundo melhor e mais justo. O Brasil deveria valorizar mais os seus jovens para almejar um país sem tantas desigualdades...
40 comentários:
Mariana Barbosa Pithon - turma L
Ser jovem e ser aluno em um país que não concebe o saber como riqueza a ser estimulada e construída, como bagagem infinita de um povo, como garantia de desenvolvimento e busca por um bem-estar, é, no mínimo um desafio. Trabalhar, estudar, cuidar de família...O jovem divide-se em vários papéis sociais e obrigações que dificultam, para muitos, uma vida intelectual ativa num ambiente escolar. Como alternativa a isso, resta os projetos que proporcionem canais de diálogo, trocas, construções, além de estímulos profissionais àqueles que conseguem uma formação institucionalizada.
No Brasil não é raro encontrar uma escola com condições desfavoráveis de ensino, sem biblioteca, laboratórios, quadra de esportes, lanchonete, informática, e até instalações sanitárias inadequadas. Então...Além do desafio de estudar, os jovens de camadas menos favorecidas têm ainda que enfrentar situações de sub-emprego, aumentando consideravelmente o índice de repetência, defasagem e evasão escolar.
Não é possível fazer uma reflexão sobre "Ser jovem e ser aluno" genérica. É preciso localizar este jovem aluno, pois a juventude brasileira não é homogênea. Existem "muitas juventudes" e "muitos estudantes". Existem diferenças de classes sociais, de cada família, de cada história individual, cada contexto. Em geral, para os jovens de classes mais favorecidas estudar é uma regra. Em relação aos de classe desfavorecida, me parece ser muito comum a idéia de que o estudo não lhes dará muitas chances (e muito provavelmente não dará tantas quanto aos de classes favorecidas). Assim, acredito que "ser estudante" seja estruturante da identidade de jovens que veêm no estudo um caminho para construir um futuro e que, para os que não veêm, são adotadas outras referências, como o trabalho, a maternidade ou paternidade, o tráfico, ou outras.
Nosso país está vivendo uma fase de muitas denúncias de corrupção e de exemplos de impunidade. Tudo isso acaba promovendo um pouco a "lei de se levar vantagem em tudo". Normalmente não se valoriza a aquisição do conhecimento e, diante disso, muitos jovens acabam colocando suas esperanças em sonhos e projetos que tenham um retorno financeiro rápido. Para muitos deles, passar anos a fio estudando é perda de tempo.
Ângela Mara Leite Drumond
Ser joven e aluno hoje é conciliar a descoberta da integração na sociedade com a construção de uma futuro financeiro e cuiltural melhor. A juventude é a época da afirmação social. É a época em que queremos ser enxergados custe o que custar. Mesmo que seja "não estudar" só para se auto-afirmar. Muitos ainda enfrentam a deficiência financeira neste momento. Enfim, estudar na juventude é questão de cultura e força de vontade.
"Ser jovem e ser aluno" hoje em dia não é uma coisa fácil. Principalmente se esse jovem aluno for de uma classe menos favorecida, tendo que dividir com o restante da família obrigações além dos estudos. Conciliar essas tarefas não é nada fácil e pode prejudicar muito a formação desse aluno!
Isabela Marques Caldeira
A relação entre ser jovem e ser aluno varia muito em um país com significativa desigualdade social como o Brasil. A maioria dos jovens precisa começar a trabalhar cedo e não prioriza os estudos. Além disso, mesmo quando se esforçam para dedicar aos estudos, os jovens das classes desfavorecidas ainda tem que concorrer por vagas nas universidades públicas com a minoria de jovens preparados por escolas particulares. São poucos os que conseguem superar a defasagem no ensino público, fundamental e médio, e garantir uma vaga numa universidade pública. Ser jovem e aluno no Brasil, então, pelo menos para a maioria dos jovens, envolve lutar contra vários fatores que dificultam a continuidade nos estudos.
Tatiana Silva Tavares - Turma L
A maioria dos jovens estudantes vai à escola em busca de ser jovem e não o aluno propriamente dito. O que quero dizer com isso é que aquele aluno sentado na sala de aula está, muitas vezes, cumprindo uma mera obrigação dos pais e da sociedade sem querer realmente isso e nem dar valor. O seu objetivo na escola é socializar. O jovem busca sua identidade na escola e sua maior ambição é ter amigos legais, ter uma namorada, ser bem aceito, o que na maioria das vezes não envolve o estudo.
A relação de ser aluno e ser jovem ocorre de forma dicotômica no cenário de um país como o Brasil, marcado por desigualdades sociais tão explicitas. De acordo com a classe social desse jovem e o papel social que ele desempenha essa relação pode ocorrer de forma harmoniosa ou envolver difíceis decisões. Para os jovens de classe mais favorecidas, que na maioria das vezes, são sustentados por suas famílias essa relação pode ocorrer de forma mais fácil, tendo-se em vista que seu contexto permite que ele estude e desenvolva atividades comuns á idade juvenil. Os jovens das classes menos favorecidas, por sua vez, freqüentemente encontram-se diante de um dilema que envolve estudar e "aproveitar" a juventude ou assumir uma parcela de responsabilidade pela sua família, seja de cunho financeiro ou não. Há ainda outros fatores como os culturais, políticos e históricos, que influenciam o desenvolvimento dessa relação jovem-aluno.
Ana Paula Mendes Carvalho - Turma M
Ser jovem e ser aluno para mim são quase que sinônimos. O jovem está aprendendo sobre o mundo e a vida, então o prazer do descobrimento deveria bastar como incentivo aos estudos. Vejo que algumas pessoas citam as condições desfavoráveis como desculpa, no entanto um país como Cuba tem condições muito inferiores e a situação é oposta à brasileira. O problema do brasileiro é que ele é comodista e quer tudo de mão beijada.
Ser jovem é estar em constante transformação. Nesta fase da vida, além de tentarmos "abraçar o mundo com as pernas" (talvez seja por isso
a juventude a melhor fase da vida), tentamos formar concepções,imaginamos coisas, temos necessidade de alguma auto-afirmação e, mais do que isso, necessitamos bastante da aprovação alheia. Para que possamos amadurecer , aprender a lidar com frustrações, adquirir um pouco de conhecimento, sobretudo do dia-a-dia (ser jovem é um ser de sonhos), temos que ser alunos. Alunos de nossos pais e professores: acolhedores, conselheiros, provocadores, instigadores de conflitos que nos ajudam a crescer, preparadores, norteadores... Temos também que ser alunos de instituições (mesmo que sejamos alunos rebeldes) como Escolas, fornecedoras de parâmetros, Igreja e Estado, formadores e cobradores da moral e de bons costumes. Acima de tudo isso, temos que ser alunos da vida, que, no final das contas, transcende um ser jovem e aluno e forma um ser humano.
Romulo Ribeiro, turma L.
Raquel Ferraz Lopes Turma L
A vida estudantil é inerente a joventude. Porém vários desafios devem ser enfrentados para que o jovem tenha sucesso na escola. Um deles é o trabalho comcomitante com o estudo e o outro é o desiquilíbrio existe em relação a importancia do estudo frente o trabalho.
- Ser jovem e aluno é algo bastante desafiador: dentre as múltiplas funções desempenhadas pela juventude, freqüentar o ambiente escolar deixa, inúmeras vezes, de ser prioridade - principalmente para os jovens de classes desfavorecidas. Assim, resta pouco espaço, tempo e vontade para o desenvolvimento da vida intelectual e aquisição de conhecimentos. Muitos abandonam os estudos para, de algum modo, gerar renda e ajudar a família; outros os abandonam devido à falta de motivação. O fato é que o sucesso profissional e pessoal está diretamente relacionado à qualificação educacional, e o nosso País só será verdadeiramente independente quando todos os seus cidadãos tiverem acesso a uma a um ensino de excelência. Fernanda Penido.
Ser jovem e estudante é enfrentar desafios numa fase da vida que geralmente é cheia de dúvidas e inseguranças. A sociedade e a família acabam fazendo exigências das mais diversas e para as quais, muitas vezes, o jovem não está preparado. Por isso a relação do desse com os estudos acaba sendo, em muitos casos, obrigação. Exige-se dele que se forme, adquira uma profissão para atuar no mercado de trabalho. Assim, o estudo como aquisição de conhecimentos e formador crítico pode ficar prejudicado ou colocado em segundo plano. Por isso, o jovem deve pensar a sua relação com o estudo não só como forma de adquirir uma profissão, mas também como meio de refletir as questões sociais, políticas, culturais. A formação profissional é importante, mas deve ser vista como conseqüência de um processo mais amplo que é a formação humana através do estudo.
A maioria das escolhas que refletirão para o resto da vida são feitas enquanto somos jovens!Ser jovem e ser aluno é uma delas,já que ser aluno exige muita dedicação,principalmente para os alunos que trabalham e estudam.Muitas vezes temos que abrir mão de um passeio no fim de semana,por causa de prova ou uma infinidade de trabalhos à serem entregues.O importante é tentar conciliar as duas coisas "ser jovem e ser aluno"já que temos objetivos à serem alcançados.
O jovem está em uma fase de constantes transformações, quando tudo parece sempre maior doq ue realmente é, tanto problemas quand]to emoções. É um turbilhão de sentimentos que o ronda. Neste momento é que entra a escola, mostrando ao jovem que além de curtir esta fase boa da vida, ele também deve se atentar para ser aluno. Porque ele não vai ser jovem para sempre, mas o que aprendeu de verdade enquanto se é jovem, pode-se guardar.
Aline Aparecida Alves - Turma L
Carolina Silva Rezende - turma L
Ser jovem e ser aluno seria o ideal pois a educação proporciona conhecimento responsabilidade e vários outros fatores que farão do jovem um adulto que busca o desenvolvimento próprio do país. Mas, infelizmente, nem sempre é possível conciliar a juventude e a escola. Observamos que muitos dos jovens não aproveitam o período que é destinado ao aprendizado, e fazem da escola apenas um lugar social, para buscar ou firmar uma identidade, e deixam de lado o foco de acesso ao conhecimento. E outros podem até querer ter acesso ao conhecimento mas por causas economicas, sociais,etc são impedidos, deixando a busca por qualificação para um período posterior ao da juventude.
No Brasil, ser aluno é muito difícil para o jovem. Isso para a grande maioria de jovens, já que temos uma minoria, membros da parcela possuidora da maior parte das riquezas deste país que estudam sem maiores dificuldades. Porém, a maioria esmagadora de jovens não conseguem se dedicar aos estudos tão facilmente. As escolas públicas não são de boa qualidade, a marginalidade torna-se um atrativo, o meio familiar muitas vezes é inóspito e assim, a situação que nos encontramos é uma grande desigualdade na educação brasileira.
Rafael Maia Pantuzzo Medeiros - Turma L
"Ser" jovem e ser "aluno" não há, necessariamente, uma relação direta, isto é, para ser aluno não precisa "estar" jovem, nem tão pouco ser jovem é condição para ser aluno. O jovem passa por processos difíceis no que se refere a instabilidade hormonal, psicológica, social etc. Perguntas como: será que pensei certo? será que fiz o certo? são freqüentes e geram insegurança, incerteza, instabilidade, e muitas vezes, rebeldia quanto aos processos por ele enfrentado. Paulo Freire no seu livro Pedagogia da Autonomia (e, diga-se de passagem, me faz refletir muito acerca do papel do jovem aluno) traduz essa relação "ser jovem e ser aluno" quando diz ser necessário que o aluno "mantenha vivo em si o gosto da rebeldia, que aguçando a curiosidade e estimulando sua capacidade de arriscar-se, de aventurar-se, de certa forma o imuniza contra o poder apassivador do bancarismo. Nesse caso, é a força criadora do aprender de que fazem parte a comparação, a repetição a constatação, a dúvida rebelde, acuriosidade não facilmente satisfeita, que supera os efeitos negativos do falso ensinar." Ser jovem e ser aluno sempre foi um grande desafio e exige, sem dúvida um grande esforço de todos os envolvidos. Abraços. Luciane Novaes - Turma L
A juventude é uma época em que começamos a questionar as relaçoes que mantinhamos com o mundo na infancia. É o momento em que procuramos outros pontos de vista para definir nossa maturidade. Por isso a jubventude é uma época em que
fatalmente nos tornamos alunos, nos questionamos e procuramos estabelecer posiçoes com um maior empenho.
Refletindo agora sobre a inclusao do jovem brasileiro no ensino medio podemos dizer que este apresenta uma serie de dificuldades quando pertence as classas mais baixa, pois nao vê no ensino escolar uma possibilidade de alcançar um futuro melhor.
Rafael Amaral Naves Avelar
Rafael Amaral Naves Avelar- sou da turma L, esqueci de colocar isso no comentario
O jovem e o aluno dividem posições semelhantes em nossa realidade atual. Ambos têm a chance de descobrir e construir, de conhecer e modificar, de interiorizar e repensar valores. No entanto, tanto o aluno quanto o jovem precisam de incentivos para buscar conhecimentos e saberes e, sobretudo, incentivos para pensar e criticar esses saberes. Esses incentivos devem partir da escola, da família, do governo, da mídia, enfim, da sociedade. Estar ciente e consciente da realidade é imprescindível para que esses cidadãos sejam capazes de reinventar um mundo melhor para a humanidade.
Existe uma estreita relação de ser jovem e ser aluno. Acredito que o jovem poderia de certa forma contribuir para que as condições do ensino melhorem no nosso país. Os jovens ainda representam, mesmo sendo de forma muito mais reduzida do que já pudemos observar no Brasil, atualmente a força dos movimentos sociais, que tem consciência dos seus direitos como cidadão e que lutam por eles. Neste sentido, penso que a juventude brasileira, teria forças para tentar modificar o statu quo presente em nossa sociedade e de modo mais específico na situação do ensino no Brasil.
Felipe Vinícius de P. Abrantes - L
A realidade do jovem nesse país não é muito convidativa, principalmente quando falamos sobre educação. Ser jovem e ser aluno no Brasil é algo extremamente desafiador. São diversos obstáculos que ele tem de ultrapassar com muita dificuldade e que muitas vezes não há uma garantia no final de todo o esforço. Isso causa medo, angústia, baixa auto estima. Eu diria que não é fácil para um jovem que já tem um amparo, que tem melhores condições financeiras; quem dirá para aquele que mal mal seus pais poidem pagar seus livros. Ser jovem no Brasil exige muito esforço do jovem aluno!!! Marcela de Menezes França,segunda e quarta as 21 horas (segundo horário)
Podemos dizer que para refletir sobre: ser jovem e ser aluno, no Brasil, antes de tudo deve-se contextualizar em qual cenário se encontra esse indivíduo. A partir disso, é possível tirar conclusões acerca do assunto. Primeiro, há uma minoria dominante no país que disponibiliza a seus jovens toda a infra-estrutura necessária para se desenvolver uma boa relação entre o jovem e o aluno. Ao passo que para a maioria esmagadora população pobre brasileira sobra o "resto": escolas públicas, as quais se encontram abandonadas pelo governo e população que não sabe e/ou não quer reivendicar por melhoras no setor da educação. Assim, o que se pode dizer é que a cada dia que se passa estamos nos atolando em uma situação lastimável de desigualdade intelectual a qual gera, sem sobra de dúvidas, as desigualdades econômica e social.
Tiago Vilela Cupertino - Enfermagem - Turma L
Ser jovem e ser aluno muitas vezes é visto como uma relação contraditória pelos próprios jovens. Na juventude acontecem divrsas descobertas do próprio corpo, das relações afetivas e materiais e muitas vezes os jovens demonstram maior interesse em se afirmarem socialmente do que em ir a escola. Ser aluno para muitos jovens é apenas cumprir uma obrigação e infelizmente estes normamnt não percebem qual é a importância da escola e dos estudos em suas vidas, pois não tem nenhuma perspectiva...
Laura Regina Alves Cafaggi - Enfermagem - Turma L (3ª e 5ª noite FAE)
Atingimos um limite de conduta nas escolas. É impossível hoje simplesmente chegar a uma escola para dar aula, expor um conteúdo, sem se preocupar ou conhecer a realidade que cerca aquela escola e aqueles alunos. Criou-se um hiato de conduta entre a geração dos anos 1960 e a atual. Esta se julga no poder de tudo, dona de tudo. Aquela, mal podia se expressar. Em busca de um denominador comum, educadores têm obtido algum sucesso refletindo holisticamente a respeito do ser, aluno e jovem. Compreender a juventude e o jovem pode tornar menos penoso lidar com a classe e com o aluno. andré cossenzo turma J
A juventude é vista normalmente como uma fase de crise de valores, esse aspecto vem dando lugar, com o aumento do desemprego, a preocupação com a inserção no mercado de trabalho. Concordo que as juventudes são diversas, a realidade dos jovens se diferem principalmente de acordo com a classe social. Os jovens de classe média (que junto com as ricas são os que têm mais chances de concluir os estudos) enfrentam a pressão para se inserirem no mercado formal de trabalho (e essa pressão muitas vezes os acompamnham durante a vida de estudante, interferindo até na escolha da profissão) logo que completam a escolaridade. Já os jovens das camadas mais pobres muitas vezes nem têm chances de serem alunos durante muitos anos de suas vidas, pois são obrigados, pela necessidade, a tomar outro rumo, seja se inserindo no mrcado informal de trabalho, seja em atividades mais marginais ainda.
Para a maioria dos jovens do Brasil, jovens estes que se encontram na pobreza ou à margem dela, ser aluno é um privilégio, uma posição da qual não puderam, a maior parte deles, usurfruir, pelo menos não por muito tempo. O grande contingente de jovens que têm que ingressar no mercado de trabalho desde muito cedo representa a infidelidade do sistema brasileiro com a vida e com a educação desses,visto que a educação ainda não foi representada como um bem que persiste. Ser jovem e aluno, atualmente no Brasil, é uma tarefa muito difícil, especialmente para aqueles que não dispõem de estrutura, tanto familiar, quanto financeira para isto.
Cibele Silva Mariz - Turma L
Penso que o atributo de "ser jovem" é ainda um direito a ser conquistado por grande parcela da população nessa faixa de idade. Quando pensamos no trabalho escravo ainda existente no Brasil, nas crianças que trabalham nos sinais, na juventude cooptada pelo tráfico e pelo crime, vemos que esse direito lhes é negado. Contudo, a "juventude " como hoje a entendemos é uma invenção da modernidade e do capitalismo, pois para ser jovem é preciso consumir produtos jovens. Acho que é valida a iniciativa do observatório da juventude, principalmente para que possamos avaliar qual a "juventude" buscamos; não se trata apenas de inserir jovens desfavorecidos, mas inserir de forma crítica.
RAUL ALVES DE OLIVEIRA - TURMA M
Ser jovem e ser aluno é ter a consciência de que, por mais clichê possa soar, o futuro está ali nas suas mãos, na sua prática, nas suas atitudes e posturas frente a sociedade, a vida. Sendo um jovem aluno de licenciatura, creio ser essa responsabilidade maior ainda: estarei daqui a pouco tempo ensinando outros jovens, muitas vezes de idade igual à minha, e creio que muitas vezes serei o espelho, o modelo, para estes outros jovens.
Ser jovem e ser aluno é aceitar sua condição de humilde aprendiz, que começa a galgar os primeiros passos de sua carreira, seus projetos, e ter a consciência de fazer isso da forma mais ética, humana e esforçada o possível, para que a construção de uma sociedade melhor faça parte de sua prática diária e de sua responsabilidade como cidadão, como ser humano, como educador.
Ser aluno é um processo de constante aprendizado, em que a pessoa dialoga com o capital cultural do seu país e do mundo. Já ser jovem é um desenvolvimento permeado por questões sociais, culturais em um dialogo por vezes conflituoso... Ser jovem, é um assunto geral, pois existem varias juventudes a serem abordadas em qualquer região. Ser estudante é possibilidade de entendimento do mundo que o cerca
Pedro Luiz da Costa Cabral - Turma M
Acredito que o jovem aluno não deve se restringir a uma condição única de aluno, ou seja, de receptor dos conhecimentos e dos conteúdos que vem "de cima". Penso que o jovem deve exercer uma posição crítica, no sentido de se emancipar em relação ao que (de certa forma) está imposto em nossa sociedade. Além disso, a juventude é um momento de descobertas, isso deve servir aos jovens para que eles possam descobrir novas estratégias, novos conteúdos, novos meios de problematizar sua condição de aluno.
Nome: André Silveira Gomes
Turma: M
O jovem é repleto de curiosidades, expectativas, ansiedade. Isso favorece quanto a ser aluno. Pois a curiosidade e expectativas dá ao aluno com mais vontade de aprender. Mas vários fatores dificulta aos jovem brasileiro ser aluno, como por exemplo, ter que entrar em mercado sem a devida qualificação profissional, ter que trabalhar e estudar ao mesmo tempo.
Stefânia Mereciana Gomes Ferreira
Turma M
segunda e quarta a noite
Ser jovem e estudar: privilégio!Estudar no nosso país,infelizmente ainda é um privilégio. Apesar das políticas compensatórias que estão em alta,ter acesso a um ensino de qualidade e conseguir se manter nele é uma tarefa impossível para maioria dos jovens brasileiros ou tarefa dificílima para outra grande parte dessa população que consegue a despeito de muitos sacrifícios se manter estudando!
Maria Elisa OLiveira Freitas
turma L
Mais do que aluno, o jovem de hoje é um cidadão que está se formando para construir o mundo no qual irá interagri com as outras pessoas. Mas os jovens, na grande maioria, têm limitado seu espaço de aprendizado ao ambiente de uma escola normalmente defasada tecnologicca e fisicamente e com abordagens pedagógicas que não propiciam a construção do pensamento crítico. Todavia, é preciso saber quem é esse jovem, de onde ele veio, a que classe social pertence, qual sua cor, para se saber que tipo de aluno ele será e qual o tipo de cidadão que está sendo formando. Algumas pessoas, já adultas, são alunas desde jovens, outros nem sequer foram jovens algum dia pois tiveram de abandonar a infância e assumir prematuramente um lugar qualquer no mercado de trabalho.
Frederico Ferreira Gil
Turma L
Devido ao quadro social que se encontra nosso pais ser jovem não é mais sinônimo de ser aluno. Os jovens se afastaram das escolas seja pela necessidade do seu próprio sustento e de sua família, seja pela o sucateamento da educação que desmotiva o jovem em permanecer na escola. Porém hoje há tambem o aluno que não é jovem. Com o programa de educação de jovens e adultos, pessoas não consideradas em idade escolar estão retornando às salas de aula para reapreder a ser ALUNO.
Devido ao quadro social que se encontra nosso pais ser jovem não é mais sinônimo de ser aluno. Os jovens se afastaram das escolas seja pela necessidade do seu próprio sustento e de sua família, seja pela o sucateamento da educação que desmotiva o jovem em permanecer na escola. Porém hoje há tambem o aluno que não é jovem. Com o programa de educação de jovens e adultos, pessoas não consideradas em idade escolar estão retornando às salas de aula para reapreder a ser ALUNO.
Juliana Peixoto Albuquerque - turma seg e qua 8:40
Anderson Xavier - turma L
As discussões em torno das diferenças entre ser jovem e ser aluno são muito interessantes e necessárias para a compreensão das peculiaridades que envolvem a educação de jovens. Como temos visto, na maioria das vezes não há uma coincidência entre o exercício (e também o entendimento, por parte dos educadores) do papel social de jovem e o papel social de aluno. Logo, a escola passa a ser _ juntamente com outros espaços que exercem uma função educativa _ apenas mais um local onde os alunos aprendem a ser jovem, mas não a serem alunos, tal como usualmente se espera que eles sejam. Desse descompasso advém muitas dos estereótipos atribuídos aos alunos problema, aos desinteressados, desordeiros, etc. e, também da incapacidade das escolas e dos professores de lidarem com essas diferenças.
Acredito que existem uma pluralidade de juventudes como há também uma grande diversidade de "alunos". Ser jovem e aluno é ser crítico, é não aceitar o conhecimento prévio sem antes refletir sobre ele. Ser jovem é questionar, é ter seu próprio tempo de estudar, de aprender mas é também saber de suas responsabilidades para construir com toda a sociedade um mundo melhor e mais justo. O Brasil deveria valorizar mais os seus jovens para almejar um país sem tantas desigualdades...
Postar um comentário